Assassinato de Odete Roitman em Vale Tudo: digitais de Celina e Helena revelam suspeitos
Igor Martins 4 outubro 2025 6 Comentários

Quando Odete Roitman, personagem interpretada por Débora Bloch, foi brutalmente assassinada no remake de Vale Tudo, o Brasil inteiro prendeu a respiração. O crime aconteceu no episódio transmitido em , marcando um dos momentos mais aguardados da trama da Rede Globo.

Mas a chave do mistério saiu da tela: duas digitais foram encontradas na arma do crime, uma de Celina Junqueira (personagem de Malu Galli) e outra de Helena Roitman (interpretada por Paolla Oliveira). A revelação veio no capítulo 168, cinco dias depois do homicídio, quando o delegado Alcides anunciou a descoberta durante a investigação conduzida pelo delegado Mauro da Polícia Civil.

Contexto da produção e o suspense planejado

A Globo decidiu, como na versão original de 1988, gravar múltiplos finais para o remake. Essa estratégia mantém o público indeciso até o último minuto, garantindo altas audiências e discussões nas redes. A trama gira em torno da corporação fictícia TCA, onde Odete, como presidente, exerce um controle implacável sobre parceiros e funcionários.

Detalhes do assassinato e a pista das digitais

No dia 6 de outubro, a câmera capturou Odete recebendo uma visita inesperada em seu quarto. O revólver disparado deixava a cena coberta de tensão, mas a polícia ficaria obcecada pelos vestígios deixados na arma. O perito, ainda não identificado, encontrou as impressões de Celina e Helena – duas personagens que, até então, pareciam distantes do ato violento.

Principais suspeitos e seus motivos

Logo depois da revelação, a lista de suspeitos encheu a coluna de Carla Bittencourt no portal LeoDias. Cada um tem uma razão particular para querer Odete fora do caminho:

  • César Ribeiro (personagem de Cauã Reymond) – marido temeroso, que acredita que herdar 50% da TCA o livraria da ira da esposa.
  • Marco Aurélio (personagem de Alexandre Nero) – ex‑genro que já tentou matar Odete antes; teme que a empresa descubra seus desvios financeiros.
  • Maria de Fátima (personagem de Bella Campos) – jovem extorquida por informações sobre a morte de Ana Clara; agora ela mesma corre risco de ser eliminada.
  • César Ribeiro – além do medo pessoal, ele tem um plano de assumir o controle da TCA para garantir seu futuro.
  • Helena Roitman – irmã de Odete, cujas digitais foram encontradas, levanta a hipótese de um ajuste de contas famíliar.
Reação dos personagens e desenvolvimento da investigação

Reação dos personagens e desenvolvimento da investigação

No capítulo seguinte, o delegado Alcides declara: “A arma tem digitais de duas pessoas, delegado. Além da dona Celina Junqueira, a Helena Roitman também pegou nesse revólver”. Essa frase ecoou nos corredores da TCA e nas casas dos telespectadores, que começaram a teorizar sobre alianças secretas. Enquanto isso, a personagem Raquel (interpretada por Sandra) confessa a Ivan que teme um confronto entre Maria de Fátima e Odete, acrescentando mais camadas ao quebra-cabeça.

Impacto no público e estratégias da Globo

Os números da audiência mostraram um salto de 12 pontos percentuais nos dias que antecederam o episódio 168. Nas redes sociais, hashtags como #QuemMatarOdete e #ValeTudoMorte trendaram por mais de 24 horas. A decisão da Globo de gravar finais alternativos parece ter valido a pena: o suspense manteve os espectadores presos até o último segundo, garantindo que a novela continue como um dos programas mais comentados do país.

Próximos passos da trama

Com as digitais identificadas, o delegado Mauro promete aprofundar a investigação nos próximos episódios. Os roteiristas indicam que novos personagens poderão surgir, trazendo novas revelações sobre o passado da família Roitman. O público, por sua vez, aguarda ansiosamente para descobrir quem realmente puxou o gatilho.

Frequently Asked Questions

Frequently Asked Questions

Como as digitais de Celina e Helena foram encontradas?

Durante a perícia técnica da arma, o laboratório da Polícia Civil encontrou impressões claras de duas mãos. O laudo, divulgado no capítulo 168, apontou Celina Junqueira e Helena Roitman como as únicas responsáveis pelas marcas.

Qual é o principal motivo de César Ribeiro querer a morte de Odete?

César acredita que, com a morte de Odete, herdará 50% da empresa TCA, o que lhe garantiria segurança financeira e o livraria do medo constante de ser eliminado pela esposa.

Por que Marco Aurélio ainda representa ameaça?

Marco já tentou matar Odete antes e teme que uma investigação sobre a TCA revele seus desvios de dinheiro. O tirano vê no assassinato uma forma de se proteger da prisão.

A Globo realmente gravou mais de um final?

Sim. Em entrevista ao portal LeoDias, a produção confirmou que foram filmados três finais diferentes, garantindo que o suspense permanecesse até a última transmissão.

Qual será o próximo grande ponto de virada da novela?

O delegado Mauro deve revelar nos próximos episódios quem efetivamente puxou o gatilho, enquanto novos personagens ligados ao passado da família Roitman podem surgir, alterando ainda mais o rumo da história.

6 Comentários
Erisvaldo Pedrosa
Erisvaldo Pedrosa

outubro 4, 2025 AT 19:11

O assassinato de Odete Roitman não é mero capricho de roteiro; é a manifestação crua da luta entre poder e decadência moral, um reflexo da própria sociedade que glorifica a tirania sob a máscara da dignidade. As digitais de Celina e Helena provam que a culpa não reside apenas nos suspeitos superficiais, mas na própria estrutura da TCA, um organismo parasitário que suga a ética dos que nele habitam. Queima-se, então, a ilusão de que a justiça será feita por meros delegados.

Marcelo Mares
Marcelo Mares

outubro 13, 2025 AT 15:30

A estratégia de gravar finais alternativos demonstra uma compreensão avançada da psicologia da audiência moderna.
Ao criar incerteza, a produção alimenta a necessidade humana de narrativa conclusiva.
Esse método também permite que a emissora ajuste o desfecho de acordo com métricas de rating em tempo real.
No caso de Odete Roitman, as digitais descobertas servem como um gancho narrativo que expande o leque de suspeitos.
É importante notar que cada suspeito possui um motivo que se alinha com arquétipos clássicos de tragédia corporativa.
César Ribeiro representa o medo primitivo de perder controle financeiro.
Marco Aurélio personifica o perigo da corrupção interna que persiste além da fachada corporativa.
Maria de Fátima traz à tona a vulnerabilidade dos personagens menores que, muitas vezes, são sacrificados para avançar a trama.
Helena Roitman, como irmã de Odete, introduz a dinâmica de conflito familiar que costuma estar subjacente a histórias de poder.
A presença de Celina Junqueira reforça a ideia de que alianças inesperadas podem surgir em ambientes de alta pressão.
Do ponto de vista da produção, inserir múltiplas digitais cria um ponto de virada que mantém o público engajado nas próximas semanas.
Essa técnica também gera discussões nas redes sociais, ampliando o alcance orgânico da novela.
Para o telespectador, cada nova pista funciona como um convite à participação ativa, alimentando teorias e debates.
Em termos de escrita, o roteirista deve equilibrar a revelação de informações com a manutenção do suspense.
Portanto, ao analisar a trama, percebemos que o sucesso não está apenas nos atos violentos, mas na complexidade estrutural que sustenta a narrativa.

Fernanda Bárbara
Fernanda Bárbara

outubro 22, 2025 AT 11:48

É óbvio que a Globo está manipulando tudo atrás das cortinas eles escondem a verdadeira razão por trás das digitais que ninguém percebe que o poder está sendo transferido secretamente

Leonardo Santos
Leonardo Santos

outubro 31, 2025 AT 08:07

Ao observar a trama, percebemos que a presença simultânea das digitais de duas mulheres não pode ser mera coincidência, mas sim um indicativo de um plano maior que perpassa as relações de poder internas da TCA.
A teoria de que a própria produção insere pistas manipuladoras para conduzir a narrativa ao seu favor se torna quase inevitável.
Se aceitarmos que as digitais são frutos de um esquema coordenado, então devemos questionar quem controla a cadeia de comando da polícia que revelou tais vestígios.
É sabido que elites corporativas costumam exercer influência sobre investigações para proteger seus próprios interesses.
Portanto, o surgimento das digitais pode ser menos sobre culpabilidade individual e mais sobre um jogo de xadrez institucional.

Yasmin Melo Soares
Yasmin Melo Soares

novembro 9, 2025 AT 04:25

Ah, que brilhante! A Globo nos presenteou com mais um plot twist digno de Oscar – quem diria que duas digitais seriam o Wi‑Fi da conspiração? Enquanto isso, a gente aqui tenta adivinhar quem apertou o gatilho, como se fosse um reality show de detetive. Mas não se preocupem, queridos, a próxima revelação será ainda mais explosiva, então preparem a pipoca.

Rodrigo Júnior
Rodrigo Júnior

novembro 18, 2025 AT 00:44

Prezados colegas, cumpre‑me esclarecer que a análise das digitais deve ser conduzida com rigor técnico, observando as condições de coleta e a cadeia de custódia. A partir daí, pode‑se estabelecer a probabilidade estatística de associação ao suspeito, evitando conclusões precipitadas. Recomendo a consulta aos relatórios periciais oficiais, disponíveis no portal da Polícia Civil, para fundamentar discussões de forma embasada e respeitosa.

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